O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (07) a possibilidade de prorrogar até 2021 o pagamento do auxílio emergencial. Guedes afirmou que o plano emergencial criado devido a pandemia do novo coronavírus encerrará em dezembro.
"Tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso", disse o ministro.
O decreto de calamidade pública e o chamado Orçamento de Guerra possibilitaram diversas ações emergenciais e a ampliação de gastos públicos este ano, o que deve levar o rombo nas contas federais a R$ 900 bilhões em 2020.
Inicialmente, o auxílio emergencial foi proposto pelo governo para ter duração de três meses, com parcelas de R$ 200. Em seguida, o Congresso, após negociações com o Planalto, alterou o valor para R$ 600,00.
Em virtude do avanço da crise, o pagamento de R$ 600 foi ampliado para cinco meses. Posteriormente, o auxílio foi estendido até o mês de dezembro, porém com valor de R$ 300.