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Governo Bolsonaro libera R$ 525 milhões para volta às aulas

O Ministério da Educação vai liberar R$ 525 milhões para que escolas de alfabetização e educação básica se preparem para uma eventual retomada das aulas durante a pandemia de coronavírus. O anúncio foi feito pelo titular da pasta, Milton Ribeiro, que participou de audiência pública remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento da covid-19. 


A verba faz parte do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e seria originalmente usada para a contratação de auxiliares que atuam dentro da sala de aula. De acordo com o ministro, os recursos vão beneficiar 116,7 mil escolas públicas, que atendem 36,8 milhões de crianças. 

É uma ação bem deliberada de mudar essa rubrica orçamentária e auxiliar a escola lá na ponta para receber os alunos com uma condição mínima de segurança nesse possível retorno as aulas, que é o que vamos buscar. A destinação é para itens de consumo para higiene do ambiente e das mãos, contratação de serviços especializados para desinfecção, realização de pequenos reparos, adequação das salas e melhoria do acesso a internet para alunos e professores explicou. 

Milton Ribeiro anunciou ainda a liberação de R$ 187,8 milhões em recursos extras para hospitais universitários vinculados a universidades federais, mantidas pelo Ministério da Educação. São 41 estabelecimentos com 55 mil servidores que atuam diretamente no combate à pandemia de coronavírus. De acordo com o ministro, a manutenção de cada hospital universitário custa, em média, R$ 400 milhões por ano. 

O Hospital das Clínicas de Porto Alegre deve receber R$ 57 milhões para a aquisição de leitos de terapia intensiva e custeio. O Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fica com R$ 43,5 milhões. Foram liberados ainda R$ 13,3 milhões para a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), enquanto outros R$ 10 milhões foram diluídos entre outras universidades. 

O Ministério da Educação destinou ainda R$ 39,7 milhões para apoiar universidades federais que mantêm cursos de medicina, mas não contam com hospitais universitários. O dinheiro será usado para pagar o treinamento dos formandos em hospitais particulares. Milton Ribeiro lembrou que a pasta autorizou a colação de grau antecipada de alunos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia para atuarem no enfrentamento ao coronavírus.


Twitter: @Leitura_M

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